Especialista em genômica explica como a genética pode evitar a parada cardiorrespiratória

A parada cardiorrespiratória é uma situação médica de emergência em que o coração para de bater e a respiração cessa © Drazen Zigic / Freepik

Apenas em 2021, mais de 230 mil pessoas morreram por doenças cardiovasculares no Brasil, um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior.

Por Ana Krauss
12 de janeiro de 2024 / Curitiba (PR)

Apenas em 2021, mais de 230 mil pessoas morreram por doenças cardiovasculares no Brasil, um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior. Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima-se que, até 2040, o aumento será de até 250% nos casos.

A parada cardiorrespiratória é uma situação médica de emergência em que o coração para de bater e a respiração cessa. Isso leva à interrupção do fluxo sanguíneo, privando o corpo de oxigênio e nutrientes essenciais. Sem intervenção imediata, a PCR pode ser fatal em questão de minutos. Entre os diversos fatores que podem levar à parada, estão as condições fisiológicas, como a arritmia cardíaca e o ataque cardíaco, causadas por doenças cardiovasculares.

Wiliam Régis, pesquisador, nutricionista e doutor em Biologia Funcional e Molecular, alerta que a genética pode desempenhar um papel fundamental na prevenção de doenças cardiovasculares, evitando diretamente os desfechos fisiológicos que causam a PCR. “A avaliação do DNA permite identificar a predisposição a doenças coronárias, hipercolesterolemia, aterosclerose, risco de infarto, trombose, entre outros. Os testes nutrigenéticos e de esporte, por exemplo, avaliam a predisposição genética de um paciente a determinadas alterações metabólicas e ou condições físicas. A genética não é o nosso destino, mas conhecê-la pode nos ajudar a ter um destino melhor.”

Para este tema, sugiro uma entrevista com o Dr. Wiliam Régis, que também tem uma patente de vacina em Privilégio de Inovação, para explicar as causas da parada cardiorrespiratória, os fatores de risco associados às sequelas da Covid-19 e como a análise genômica pode identificar predisposições genéticas, permitindo intervenções personalizadas para evitar complicações graves como a PCR.

Pontos que podem ser abordados:

  • O que é a parada cardiorrespiratória e quais são as suas principais causas?
  • Por que a genética pode evitar a suscetibilidade a doenças cardiovasculares?
  • O aumento de mortes por doenças cardiovasculares é uma consequência apenas da Covid-19?
  • Como a genética pode evitar as causas da PCR?
  • Quais exames genéticos estão disponíveis no Brasil para identificar predisposições a doenças cardiovasculares?
  • Como as informações genéticas são úteis para as intervenções personalizadas?
  • Além das doenças cardiovasculares, problemas respiratórios também podem ser identificados precocemente por meio da genômica?

Sobre o Doutor Wiliam Régis

Formado em Nutrição pela PUC Minas, Biologia pela UFMG e doutor em Biologia Funcional e Molecular pela Unicamp, Wiliam Régis já foi professor pesquisador na PUC Minas entre 2008 e 2019 e atualmente participa da diretoria do Departamento de Genética da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO). Além disso, ele compõe a mesa de liderança da DF Medica Brasil, empresa referência em testes genéticos avançados, como diretor científico. Disposto a ajudar profissionais de saúde a desvendar a raiz de patologias por meio do DNA, o Wiliam também oferece cursos online de Genômica Clínica Integrativa. Site: https://prevgen.com.br/genomica/

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