Especialista orienta sobre a manutenção de exercícios físicos durante o tratamento de lesões

A atividade física, quando bem orientada, é uma ferramenta terapêutica capaz de acelerar o retorno às funções plenas e preservar a saúde global do indivíduo durante o período de tratamento © Divulgação

Manter a prática de exercícios físicos durante o tratamento de lesões, segundo o médico especialista em lesões esportivas, contribui para a preservação do condicionamento físico e acelera o processo de recuperação.

Fonte Natielly Silva / Capuchino Press
28 de janeiro de 2025 / Curitiba, PR

Grande parte da população sabe que sofrer com dores musculares quando se pratica algum exercício físico é muito comum, agora o que parte desse público não sabe é que é possível ter uma volta tranquila aos esportes após essas lesões. Manter a prática de exercícios físicos durante o tratamento de lesões é possível e pode ser benéfico quando realizado com adaptações e supervisão adequadas. De acordo com o médico do esporte, doutor Abaeté Neto, especialista em lesões esportivas, essa abordagem contribui para a preservação do condicionamento físico, além de favorecer o processo de recuperação.

O especialista destaca que, em casos de lesões, a escolha das atividades deve ser criteriosa, priorizando exercícios que minimizem o impacto na área afetada. Segundo ele, modalidades que preservem o equilíbrio biomecânico e respeitem as limitações funcionais do paciente são indispensáveis. Além disso, a inserção de treinos voltados para fortalecimento muscular pode ser determinante na prevenção de descompensações musculares e na redução de riscos de novas lesões.

Outro ponto ressaltado pelo especialista é a importância de trabalhar mobilidade articular e flexibilidade, especialmente em fases de reabilitação. Ele explica que “a manutenção da amplitude de movimento, associada à preservação da qualidade tecidual, é essencial para garantir a funcionalidade durante e após o tratamento.”

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O médico também alerta para o risco de práticas excessivas ou inadequadas, que podem comprometer a regeneração tecidual. Ele enfatiza a necessidade de respeitar o tempo biológico de reparação, além de evitar sobrecarga em estruturas adjacentes à área lesionada. “A individualização do plano de exercícios é fundamental, considerando a complexidade de cada lesão e as características clínicas do paciente”, explica.

Um cuidado citado pelo especialista está ligado à importância de ouvir os sinais do corpo. Sensações de dor durante ou após o exercício podem indicar que a atividade precisa ser ajustada. “Dor não é algo normal durante a recuperação. Qualquer desconforto deve ser relatado ao profissional responsável pelo acompanhamento”, alerta o médico do esporte.

A supervisão profissional, tanto por médicos quanto por fisioterapeutas, é indispensável para monitorar a evolução clínica e ajustar as intervenções terapêuticas, garantindo que a prática de exercícios se mantenha segura e eficiente.

“A atividade física, quando bem orientada, é uma ferramenta terapêutica capaz de acelerar o retorno às funções plenas e preservar a saúde global do indivíduo durante o período de tratamento”, concluiu Abaeté Neto.

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