19 de novembro de 2024
Miguel de Arruda recomenda atrair acadêmicos da Educação Física para os desafios da profissionalização
O primeiro secretário da mesa diretora da atual gestão do CREF4/SP, enfatiza a importância da inclusão e do atendimento da classe acadêmica nos assuntos prioritários da entidade
Por Helena Sbrissia e Paulo Pinto / Global Sports
15 de janeiro de 2022 / Curitiba (PR)
Dentre as missões assumidas pela atual gestão do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região/São Paulo (CREF4/SP), trabalhar em prol da relevância e do engrandecimento da Educação Física na sociedade está no topo das prioridades. Miguel de Arruda, conselheiro e diretor da entidade e professor universitário (CREF 129.534-G/SP), entende que a profissão como um todo precisa dar os próximos passos rumo à consolidação dentro da área da saúde.
“Precisamos cada vez mais solidificar as bases da nossa atividade, afinal, somos a mais recente profissão no âmbito da área da saúde, com apenas 20 anos de história”, disse Miguel de Arruda ao tomar posse como diretor do CREF4/SP. “Nós temos muito o que fazer, mas ainda temos todos os problemas de sermos principiantes, porque demoraremos muito ainda para chegar à maturidade. Teremos de passar pelo período de efervescência e de descontrole de comportamento, como é natural em toda e qualquer área ou setor de atividade em desenvolvimento. Ou seja, haverá períodos conturbados.”
Segundo Arruda, a união no conselho diretor do CREF4/SP pode levar à colheita de frutos maravilhosos, mas é preciso ter firmeza nos propósitos, clareza nos objetivos e base na missão da entidade. Esses são pontos que ele persegue e toma como orientadores do direcionamento da Educação Física enquanto profissão formadora, precursora de tendências e essencial para a vida em sociedade.
“Para o cumprimento dos objetivos, torna-se imprescindível a aproximação das áreas acadêmicas ao CREF4/SP, tanto no âmbito da licenciatura quanto do bacharelado – que, apesar de distintos, são igualmente importantes para o órgão. Há uma necessidade de aumentar o clima de pertencimento aos universitários, mostrando que há um propósito maior para tudo isso. Isso é fundamental para atender às demandas das bases educacionais”, pontuou o conselheiro do CREF4/SP.
A formação profissional é o primeiro passo da criação de um educador físico e, por isso, deve ser prioridade dos Conselhos Regionais de Educação Física de todo o País aliar os interesses dessa classe aos da entidade.
“Mais do que exigir uma aula referente à ética profissional na grade de formação, é premente trazer o profissional para dentro do Conselho Regional de Educação Física, não para impingir maiores cobranças, mas para promover a unidade entre ambas as partes e contribuir objetivamente para o crescimento e o engrandecimento da profissão”, concluiu Miguel de Arruda.